A Entrevista de Desligamento é uma ferramenta valiosa, que permite ao RH analisar as causas da rotatividade e então propor ações para reduzir o índice.

Além de reduzir este índice, na minha opinião, ela colabora com todo o planejamento da área de Recursos Humanos, na medida em que pode influenciar em todos os subsistemas (R&S, T&D, Clima, Benefícios, Cargos e Salários, entre outros).

Para Chiavenato (Gestão de Pessoas – 3a edição), a rotatividade precisa ser medida e monitorada, e ele cita a Entrevista de Desligamento como uma ferramenta para descobrir as causas das demissões, indo muito além do motivo como “Dispensa” ou “Pedido de Dispensa”.

“… As informações a respeito das varáveis internas e externas que influenciam a rotatividade, podem ser obtidas através da entrevista de desligamento feita com os colaboradores que se desligam, após a efetivação da rescisão, para evitar qualquer compromisso pessoal.” (Chiavenato)

A percepção do colaborador que está saindo é muitas vezes mais crítica e pontual do que quando está inserido no processo.

Desta forma o profissional de RH poderá avaliar aspectos como problemas na  liderança , falta de treinamento, nível salarial, benefícios, clima, relacionamento com as equipes, etc.

O objetivo é obter informações relevantes que possam ser transformadas em um plano de ação de melhorias, evitando a saída de talentos que com alguns ajustes poderiam permanecer na organização.

Vejam que o objetivo é a prevenção da perda de talentos, mas para o colaborador que está sendo desligado, nada muda e isto precisa ficar bem claro desde o convite para a entrevista, até o final. Não é um “resgate” como algumas pessoas podem pensar.

Você pode fazer a diferença em sua empresa, implementando esta ferramenta em suas rotinas, pesquise e experimente!

Para isto lançamos o curso “Entrevista de Desligamento, confira o conteúdo!

Silvana Ferreira

Diretora na Self Treinamentos

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